domingo, 26 de maio de 2013

Sala vazia

Uma sala vazia
Com porta fechada,
Tu abres a porta
E entras calada.

As sombras da vela
Que trazes na mão
Estendem a dança
Ao longo do chão.

O pó e velhice,
Espalhada pela sala,
Deixada por tempo,
Diz tudo, não cala.

Paredes a volta
Trazem memórias
Das vidas passadas,
Das suas histórias. 

Palavras não ditas,
O eco perdido,
Para a sala vazia
Não devias ter ido.
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Ao escrever estas linhas não conseguia livrar me da sensação que estou num dos livros de H. Lovecraft. Imaginava os seus mistérios, segredos escodidos e uma personagem em especial...

Kyryll D.