Com porta fechada,
Tu abres a porta
E entras calada.
As sombras da vela
Que trazes na mão
Estendem a dança
Ao longo do chão.
O pó e velhice,
Espalhada pela sala,
Deixada por tempo,
Diz tudo, não cala.
Paredes a volta
Trazem memórias
Das vidas passadas,
Das suas histórias.
Palavras não ditas,
O eco perdido,
Para a sala vazia
Não devias ter ido.
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Ao escrever estas linhas não conseguia livrar me da sensação que estou num dos livros de H. Lovecraft. Imaginava os seus mistérios, segredos escodidos e uma personagem em especial...
Kyryll D.